Entenda Agora Como Funcionam os Algoritmos das Redes Sociais

Entenda Agora Como Funcionam os Algoritmos das Redes Sociais
Entenda agora como funcionam os algoritmos das redes sociais. E descubra também como tornar seus posts mais relevantes para o seu público.

👇🏾 O que você verá neste artigo:

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Imagine que você esteja rolando o feed do Instagram e se depara com alguns anúncios de produtos e serviços que estão totalmente ligados com o que você consome? Parece estranho, não é? Mas por trás disso existem códigos que direcionam o conteúdo com base no que você procura, os famosos algoritmos das redes sociais.

Os algoritmos estão por trás de todas as redes sociais, inclusive no Google e até mesmo no seu e-mail, neste caso, podemos afirmar que somos vistos como números.

Tudo é programado para que você tenha acesso a produtos e serviços relacionados ao conteúdo que você busca, curte, comenta ou compartilha.

E para entender melhor como funciona os algoritmos das redes sociais e como eles influenciam nossas decisões, continue a leitura desse artigo. Confira!

O que são os algoritmos das redes sociais

Os algoritmos podem ser definidos como um conjunto de instruções com a finalidade de executar uma ação.

Entretanto, nas redes sociais eles atuam de outra maneira, são códigos pré-definidos por programadores, que também podem fazer uso ou não da inteligência artificial para realizar uma ação.

Neste caso, os algoritmos têm um objetivo a ser atingido, para isso, é preciso definir as variáveis que serão utilizadas para este fim.

Nas redes sociais, eles têm a finalidade de monitorar os usuários, controlando o conteúdo que aparecerá para eles e também de rankear melhor quem utiliza as redes e também no Google.

Já percebeu que ao abrir o feed, seja do Facebook, Instagram ou outra rede social, a gente vê quase sempre as publicações das mesmas pessoas? Isso prova que o algoritmo mostra as contas que mais interagimos.

Isso serve também para os anúncios que aparecem, que são moldados conforme nossas atividades na internet.

Já o algoritmo do Google age um pouco diferente das redes sociais, por meio do Googlebot — software do Google criado para rastrear as páginas da web — são detectadas as páginas que melhor se encaixam, de acordo com a relevância, com a busca realizada pelo usuário.

Em síntese, as redes trabalham para entregar o conteúdo que mais se encaixa com o perfil do usuário, isso pode ser tanto para o lado bom, ou ruim.

O que queremos dizer, é que os algoritmos podem nos manipular de forma negativa, ainda mais se não tivermos conhecimento de como eles funcionam.

Como funcionam os algoritmos das redes sociais

Cada rede social tem a sua forma de trabalhar com os algoritmos, mas no fim, a ideia é a mesma, manipular todas as informações que chegam até você, com a finalidade de levá-lo a uma ação.

Neste tópico vamos mostrar como funcionam as principais redes sociais: Facebook, Instagram e LinkedIn.

Confira:

Facebook

Podemos considerar o Facebook como a primeira rede que utilizou o engajamento para dar relevância as postagens dos usuários.

Essa foi a saída encontrada por eles para categorizar as postagens, porque a quantidade era enorme e não era possível ver todos os posts. Dessa forma, eles desapareciam muito rápido.

Pensando nisso, o Facebook entendeu que segmentar e mostrar apenas conteúdos relevantes para cada usuário seria a melhor solução.

Por isso, tiveram a ideia de elaborar os algoritmos analisando os padrões de comportamento, engajamento e páginas relevantes para cada usuário.

Em que os algoritmos do Facebook se baseiam? Sinto dizer que é difícil saber, pois até hoje ninguém conseguiu descobrir exatamente quais são os fatores que eles usam, mas é possível ter ideia de alguns deles.

  • Quantidade de postagens — a quantidade de posts é enorme, mas o Facebook limita em torno de 100 postagens para o usuário ter acesso em seu feed;
  • Autor da postagem — o algoritmo leva em consideração quem postou o conteúdo e avalia o nível de engajamento do usuário com aquela pessoa ou marca;
  • Engajamento da rede — por meio da postagem é possível analisar o engajamento dos usuários com aquele post, quanto mais interação melhor;
  • Tempo de interação do usuário com o post — quando o usuário para em um post para ler, significa que ele é importante e tem relevância, isso conta também;
  • Conteúdo visual “vale” mais — se o post tem imagem ou vídeo, ele tem preferência no grau de relevância.

3 dicas para ajudar você a alavancar seus posts

  1. Publique com regularidade para ter maior alcance — é necessário estar presente nas mídias sociais, por isso tenha regularidade nas publicações. Afinal, quanto menos conteúdos são compartilhados, menor será o alcance;
  2. Garanta a visibilidade da sua marca — por meio de conteúdos relevantes, os usuários vão querer ver eles primeiro, por essa razão, ativarão a opção “ver primeiro”. Incentive eles a fazerem isso também, converse com seu público;
  3. Crie Call to action de respeito — as chamadas para o usuário executar uma ação é ótima para elevar o alcance, pois eles interagem com o seu conteúdo;

Instagram

Inicialmente, o Instagram não trabalhava com algoritmos, ou seja, era baseado na cronologia. E isso durou até meados de 2016.

Entretanto, o foco da rede social é a experiência do usuário, por essa razão, foi necessário investir em melhorias, novos recursos, além da interface do aplicativo.

Para isso acontecer a estratégia foi alterada, o algoritmo do Instagram passou a funcionar semelhante ao do Facebook.

Não existe mais ordem cronológica, o conteúdo que aparece para você não é o mesmo que aparece para seus amigos, por exemplo.

Inclusive os patrocinados, todos eles tem a ver com engajamento, com quem você mais interage na sua rede e também o que mais você busca.

São 3 pilares que fazem o algoritmo do Instagram: temporalidade, engajamento e relacionamento. Vamos explicar melhor cada um deles:

  1. Temporalidade — conteúdos recém postados tendem a ser mais relevantes e geram melhor rankeamento. Mesmo não tem uma ordem cronológica como antes, os posts ainda aparecem seguindo uma certa temporalidade;
  2. Engajamento — neste caso também funciona como o Facebook, quanto mais as pessoas interagirem com o post melhor, assim o algoritmo entende que aquele conteúdo é relevante e mais pessoas terão acesso à ele;
  3. Relacionamento — os posts  de marcas e amigos mais próximos do usuário, àqueles que ele tem mais interação, aparecem primeiro no feed.

Voltando rapidamente a questão do engajamento, existem outras atividades que o algoritmo utiliza para determiná-lo, como:

  • O tempo gasto na visualização de stories, vídeos, lives e posts;
  • Envio de posts, stories, reels e IGTV por meio do direct;
  • Visita de usuários em posts mais antigos.

O Instagram oferece melhor experiência para o usuário com base nas suas preferências, igual o Facebook.

LinkedIn

O LinkedIn é a terceira rede social mais utilizada e é indispensável para a construção da sua presença digital.

E entender como funciona o algoritmo dessa rede social é fundamental, pois é possível melhorar a sua atuação sem investir financeiramente nisso.

Primeiro de tudo, o que você precisa saber é que o algoritmo dá preferência para conteúdos que tem mais chances de ser interessante e mais recente para os usuários da rede.

Podemos dizer que até o conteúdo ser publicado, ele passa por um filtro, que é dividido em 3 etapas:

  1. Análise da qualidade do conteúdo — um “robô” analisa se o que vai ser publicado é spam e de baixa qualidade. Só assim saberá se é bom ou não para ser veiculado;
  2. Engajamento do público com o conteúdo — nesta etapa, logo que o post é publicado, a interação das pessoas com o que foi postado é analisada, quanto maior a interação melhor, pois o algoritmo entende que aquele conteúdo é relevante e merece ganhar mais espaço;
  3. Avaliação do conteúdo — essa avaliação é a separação do que é relevante para continuar no feed e o que deve parar de circular, isso evita que spams ganhem visibilidade. Uma dica é seguir pessoas, hashtags e grupos de seu interesse.

5 dicas para utilizar o algoritmo do LinkedIn a seu favor

  1. Compreenda o tipo de conteúdo que o LinkedIn dá prioridade;
  2. Construa o seu público-alvo de forma estratégica;
  3. Crie posts com conteúdos interessantes, que engajam;
  4. Use técnicas de Otimização para buscadores — SEO — o LinkedIn também as utilizam;
  5. Crie conteúdo que tenha fácil visualização em celulares, seja amigo dos dispositivos móveis.

Redes sociais não são instituições filantrópicas

Se você acha que as redes sociais são nossas amigas por nos mostrar conteúdos que nos agradem e que tenham a ver com o nosso perfil, infelizmente você está errado.

Assim como qualquer empresa, as redes sociais também visam lucro, e neste caso, é manipulando e testando você.

Aqui todos nós temos que dançar conforme a música, seja as marcas que querem visibilidade e alcançar seu público, seja os usuários que a utilizam.

A diferença é que grande parte desses usuários não sabem disso e estão sendo levados pela correnteza.

Com certeza você já deve ter visto ou ao menos ouvido falar do documentário O Dilema das Redes, lançamento da Netflix. Atualmente, ele está no top 10 aqui no Brasil, e em outros países.

O documentário gira em torno de ex funcionários das maiores empresas de tecnologia do Vale do Silício — região da Califórnia, onde se encontra o maior número de start ups nos Estados Unidos — como o Google, Facebook, Twitter, Instagram, Pinterest, entre outras.

A ideia é mostrar como as redes funcionam por meio dos algoritmos, ou seja, a ideia central deles, que é viciar seus usuários e mantê-los o maior tempo possível online.

Por trás disso, existe uma equipe com centenas de colaboradores que pensam em “soluções” para viciá-lo ainda mais, tudo isso com a finalidade de vender mais anúncios.

Para isso, vale jogar sujo também, por meio da propagação de fake news e discursos de ódio. Esse é o lado ruim das redes sociais.

Os algoritmos das redes sociais influenciam outras esferas das nossas vidas

Aproveitando o gancho do tópico anterior, é necessário entender que as redes sociais também interferem negativamente outras áreas, como a política.

Outro documentário que aborda a questão do algoritmo e como ele foi importante para manipular dados para a eleição presidencial de 2016, onde o Trump foi eleito, se chama Privacidade Hackeada, também na Netflix.

Esse documentário tem como base um escândalo que envolveu o Facebook  e a empresa Cambridge Analytica, que teve acesso a dados de 87 milhões de usuários sem permissão e utilizou para manipular eleitores nas eleições presidenciais de 2016.

Não só nos Estados Unidos, mas também em outros países, como o Reino Unido, na época da votação do Brexit — saída do país da União Europeia — também tiveram dados utilizados juntamente com algoritmos para manipulação dos usuários.

Para os usuários das redes sociais, equilíbrio é a resposta

Ao mesmo tempo que os algoritmos estão aí para mostrar conteúdos de nosso interesse e fazer com que nós nos sintamos bem vendo o que gostamos, é necessário pensar até que ponto isso é benéfico.

O tempo todo somos testados e manipulados, quem garante que não estamos deixando de lado outras coisas das nossas vidas para passar mais tempo nas redes sociais?

Como dissemos mais acima, essa é a ideia central das redes sociais, só assim eles conseguem lucrar em cima de nós, seus usuários.

A ideia neste artigo não é fazer você parar de utilizar as redes sociais, e sim entender como ela funciona e estar mais atento às informações que aparecem no seu feed, ou seja, se questione, confira se aquele anúncio ou aquela notícia é verdadeira.

Atualmente, no Brasil os veículos de notícia tem feito um grande esforço para mostrar o que é verdadeiro ou não por conta dessa onda de notícias falsas.

Além disso, psicólogos que atuam com as questões da dependência de internet, em São Paulo afirmam que o ideal é saber utilizar as redes, já que é impossível vivermos sem tecnologia.

Por isso, determine quanto tempo você pode e deve ficar online, a ponto de não atrapalhar seu trabalho e suas relações. Equilíbrio é o caminho certo!

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